domingo, 17 de junho de 2012

Homenagem à Carlos Reichenbach



No Dia 14 de junho, o Cinema Brasileiro perdeu Carlos Reichenbach, cineasta  cuja obra é símbolo de criatividade e ousadia, tanto em contestação política como em questionamento estético da própria linguagem cinematográfica. 

Carlos Reichenbach, o Carlão, participou ativamente do movimento conhecido como Cinema Marginal nos anos 60, e aos 67 anos de idade, com 40 anos de carreira, deixa um legado de originalidade e invenção no cinema independente, com 22 longas-metragem realizados, 21 roteiros filmados e 38 produções em que atuou como diretor de fotografia. 

Carlão, era gaúcho, de Porto Alegre e em 2005 esteve em Santa Maria onde foi o Homenageado do 4º SMVC - Santa Maria Vídeo e Cinema.

Carlos Reichenbach por Marcelo Félix/UFSCar

O Catatau Cineclube homenageia sua obra ímpar nesta terça-feira exibindo um de seus primeiros curtas, produzido na década de 60, como exercício do 2º Ano da Escola Superior de Cinema São Luiz/SP: "Esta Rua tão Augusta"; e uma releitura do cinema marginal brasileiro, realizada em 2004 por Marco Martins, "Veludo & Cacos de Vidro"um filme que faz parte do acervo da Programadora Brasil, selecionado para compor um de seus Programas, que destaca produções fundamentadas no "cinema de autor', primando pela liberdade temática e incentivo a criatividade, características das escolas de cinema brasileiras.

Esta Rua tão Augusta
Carlos Reinchenbach, 1966/1968, 7'01")
       Documentário que registra, de forma irônica, o cotidiano de uma das ruas mais conhecidas da     cidade de  São   Paulo e centro comercial de classe média alta. O filme centra sua atenção  no pintor naif Waldomiro de Deus, cuja irreverência da obra e comportamento, se chocava frontalmente com o universo burguês dos freqüentadores do local.

Veludo & Cacos-de-Vidro
(Marco Martins, 2004, 17')
Os Altos e Baixos de uma história de amor, numa releitura do cinema marginal brasileiro.

Terça-feira, 19/06/12
20hs
Boteco do Rosário
Rua do Rosário nº 400


   


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